O Blog do Professor Itapuan

O blog de Itapuan Bôtto Targino é um local para divulgacão da sua producão literária e para que o público internauta possa contactar o autor no sentido de críticas, sugestões e comentários.

terça-feira, 24 de julho de 2018

ENTREVISTA: SEM PRESERVAR O PASSADO NÃO SE CONSTRÓI O FUTURO

ENTREVISTA: SEM PRESERVAR O PASSADO NÃO SE CONSTRÓI O FUTURO

Luiz Carlos Sousa / 22 de janeiro de 2017
Foto: Rafael Passos
O professor Itapuan Bôtto Targino acredita que o Brasil tem uma dívida consigo mesmo em relação à preservação da memória. Não há investimentos em arquivos ou bibliotecas, que enfrentam problemas de toda sorte, inclusive com infiltrações que destroem acervos. Nessa conversa com o Correio da Paraíba, Itapuan Bôtto Targino revela que apesar de todos os problemas é otimista e acredita que o arquivo digital será a solução, embora acredite que, ainda por muito tempo, o livro será preservado.

- Pode-se afirmar que o Brasil é descuidado com a própria História?

- Digo que sim. E isso me faz lembrar uma entrevista de Celso Furtado, quando assumiu o Ministério da Cultura no Governo Sarney. Nas páginas amarelas da Veja ele disse que nós não nos preocupamos com a História, com nossa memória. E afirmava taxativamente: não temos bibliotecas, não temos museus nem temos arquivos.

- Ele fez até comparações com outros países...

- Citou o caso do México, do Museu Antropológico – um dos maiores do mundo – e que é visitado pelo povo, pelos habitantes do México. E dizia que não cuidamos de nossa História.

- Na Paraíba a situação não é diferente?

- João Pessoa não tem nem museu. Tem um museu sacro. Mas não cuidados dos museus e das nossas bibliotecas.

- Isso é um processo cultural, herança, o que explica esse descuido?

- Houve adiamento, conformação, o povo não tem tradição, não se cuidou nas próprias universidades. Faço parte de um instituto histórico na cidade do Porto, em Portugal. A instituição estava para fechar. E a Universidade Lusófona assumiu, cedeu instalações dentro do campus.

- É outra dimensão de cuidado com a memória?

- Veja o que é uma cultura. Se fosse aqui fechava. Lá a Universidade assumiu o Instituto Histórico e Genealógico da cidade do Porto. É uma universidade privada, mas que tem subsídios dos governos federal, estadual e municipal. E há um programa permanente de atualização, de melhoria, de crescimento e de ampliação desses ambientes.

- Eles ficam pequenos com o tempo...

- O volume do acervo cresce. E até nas suas próprias edificações. São construções antigas cercadas de obras modernas. E lá, em Portugal, há também o museu que foi construído por um empresário, que o mantém. Cobra preços irrisórios, simbólicos para visitação, o que leva muita gente a frequentar. O do México é impressionante porque é quase um ponto de encontro e eles dão muita importância à parte cultural.



- Essa situação não deixa um vazio histórico?

- Há hiatos. De repente, aparece um administrador que se interessa, mas não há continuidade. E a falta de continuidade administrativa é que é um dos males do Brasil. As pessoas dirigem e querem imprimir uma marca pessoal, depois vem um substituto, às vezes, até da mesma linha, não diria nem que quisesse destruir o que foi feito, mas entra por outro caminho, por outra vereda e não há continuidade.  Projetos muitos bons que poderia se transformar em programas permanentes, com repercussões na Educação, na Saúde, habitação e transportes, por exemplo.

- A própria população contribui pouco com a construção de uma memória?

- É algo comum. Mas veja só: o professor Leôncio Câmara, desembargador, vai lançar um livro sobre um tia dele Nazinha, que foi minha avó torta e temos uma ligação muito grande. Pois Nazinha foi a primeira documentarista da região de Araruna, Cacimba de Dentro e Riachão. Ela guardou em um baú todos os documentos como certidão de casamento, de óbito, de nascimento, notícias sobre os parentes. O livro, cujo prefácio é meu, será lançado em fevereiro.

- O pouco que temos, está bem preservado?

- Passei três anos como presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e durante esse tempo, com muita precariedade, com carência de recursos – tentamos fazer milagres. Fizemos o tombamento de vários centros históricos como Alagoa Grande, Rio Tinto, Campina Grande e Sousa. Tombamos também todas as estações ferroviárias da Paraíba, com um decreto só. Agora o simples tombamento não resolve. Às vezes, se tomba, mas ninguém toma conta fica entregue às baratas.

- As estação não foram aproveitadas para nada?

- Na época fizemos uma campanha para transformar as estações em bibliotecas e algumas foram adaptadas como a de Cajazeiras, a de Antenor Navarro. A de Pombal foi ocupada pela Polícia Militar e a de Guarabira também, Pelo menos o prédio é preservado. Mas muitas estão em ruínas.

- O que cada um pode fazer para ajudar na preservação da memória?

- A Educação é fundamental. O cuidado com a educação patrimonial, incluir no ensino fundamental – não precisava ser uma disciplina – mas nos programas instituir palestras, conferências com o objetivo de conquistar o adolescente, porque isso não pode ser jogado assim de qualquer forma, porque há uma cultura e as reformas demoram muito para uma mudança de mentalidade.

- E o livro?

- É uma preocupação, porque há uma luta muito grande contra os livros. A internet está “engolindo tudo”. Há quem diga – o ex-ministro Marco Maciel, que é a Academia Brasileira de Letras fez uma crônica dizendo que o livro não vai acabar, apesar de tudo - citou o exemplo do Teatro que resistiu à Televisão, ao Cinema. Ainda se publica muito e há o contato direto, a possibilidade de se anotar, de reler.

- E algumas vezes há uma relação afetuosa com determinado livro...

- Exatamente. Encontrou-se em determinado livro um poema, uma informação que lhe levou a mudar de paradigmas, então, acho que o livro ainda vai demorar muito tempo. A luta é grande, mas o livro ainda é uma referência.

- O senhor partilha da ideia de que livro será preservado?

- Partilho, porque vejo que a supressão do livro é algo muito violento. Talvez no futuro distante possa prevalecer o modernismo e a digitalização, aliás, não é nem digitalização, a própria confecção seja feita diretamente para consulta no comutador ou no celular.

- Na Europa e nos Estados Unidos as vendas de livros têm reagido e o crescimento pelo livro digital caiu...

- No Brasil é que há uma carência de leitura muito grande, seja digital, seja no próprio livro. Mas é bom que se registre que há um cenário de pessimismo em tudo. Mas a política do livro no Brasil teve um subsídio, que causou uma baixa nos preços por causa de um alei que beneficiou muito o público leitor.



- Qual a expectativa do senhor para a digitalização dos arquivos?

- Minha experiência nesse setor foi no Tribunal de Justiça. Durante a administração do desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos começamos a digitalizar os arquivos, que sempre crescem e estão sujeitos a incêndios, insetos, tempo. A solução é essa. Há espaço ilimitado para se preservar. Antigamente se fazia com microfilmagem e hoje estamos nas nuvens. Isso é importantíssimo. Os riscos de perda caem a praticamente zero. No Tribunal também fizemos a reativação do museu da Cripta de Epitácio Pessoa.

- O senhor é um homem que dedicou grande parte de sua vida à Educação. Como analisa os números do analfabetismo no Brasil que ainda são deprimentes?

- Aí e que está. A educação, pelos índices que estão sendo divulgados, nos deixa numa situação periclitante, nos últimos lugares entre aqueles 60 países que foram analisados. Somos o 58º no ranking, um dado muito triste.

- O senhor tem alguma explicação?

- As coisas demoram demais. Veja: a reforma do ensino médio está sendo discutida há 25 anos e quando temos uma medida, todo mundo é contra, embora já tenha sido discutido demais.

- E temos o exemplo das escolas técnicas que deu certo...

- Pois é. Não houve regressão, pelo contrário sempre cresceu.

- Talvez o sucesso residisse no fato de que o ensino técnico era equilibrado com uma grande “dose” de humanismo...

- Humanismo mais tecnologia, não humanismo versus tecnologia.

- Porque hoje, ao que parece, tudo será entregue ao computador...

- Exatamente. Quando dirigimos a Escola Técnica compramos piano. Havia o coral, a banda de música, esportes, bons laboratórios. Fazíamos uma economia grande para conseguir implantar projetos. Tudo que fazíamos era com os pés no chão. Nosso ginásio foi construído em um ano.

- O senhor alimenta otimismo em relação a um futuro mais cuidadoso com o passado?

- Sou otimista. Digo como Roberto Cavalcanti em sua série de crônicas no Correio: eu acredito, até mesmo porque é inadiável. Temos que fazer, é necessário investir em cultura, conscientizar. No aniversário de 105 anos de nascimento de José Américo fiz uns comentários sobre as fundações. Três fundações criadas na Paraíba ainda sobrevivem: Espaço Cultura, José Américo  e Ernani Satyro. Todas criadas pelo ex-governador Tarcísio Burity. Essas fundações ainda sobrevivem, com muita dificuldade, porque são mantidas pelo Governo. Celso Furtado disse que a manutenção da cultura talvez não fosse obrigação específica do Estado, que deve criar, incentivar e promover as condições, dar o empurrão.

- Não temos tradição de doações?

- Não temos fundações privadas como em Portugal. Por quê? Porque lá há milionários que doam, que investem em fundações. Uma solução seria despertar os milionários para que deixem algum bem ou recursos. Precisamos criar essa cultura de investimentos de família. Uma coisa que gostaria de ressaltar é que a Paraíba tem incentivado muito a fundação de academias. Há a academia de Engenharia, Administração, Ciências Jurídicas entre outras que poderiam fazer um movimento – incentivado pela Academia Paraibana de Letras – para despertar em cada uma a ideia da preservação e de construção de seus próprios arquivos.

 

Diretor do CNCP BRASIL é o novo imortal da Academia Paraibana de Letras

Diretor do CNCP BRASIL é o novo imortal da Academia Paraibana de Letras
Diretor de Relações Institucionais do CNCP BRASIL, Itapuan Bôtto Targino tomará posse na Academia Paraibana de Letras (APL) no próximo dia 14.  O novo imortal vai ocupar a cadeira número 36, vaga com o falecimento do Monsenhor Eurivaldo Caldas Tavares. Com formação em ciências jurídicas e pedagogia, Itapuan Bôtto Targino ocupou vários cargos públicos, dentre eles o de chefe de Cerimonial do Governo do Estado da Paraíba. Palestrante e conferencista, Itapuan Bôtto Targino já publicou mais de dez obras, dentre elas 'Manual do Cerimonial', 'A propósito da educação' e '100 anos do ensino fundamental brasileiro'.
A cadeira a ser ocupada tem como patrono Manuel Tavares Cavalcanti. Advogado, jornalista, pedagogo e deputado estadual e federal, Tavares Cavalcanti destacou-se por seus pronunciamentos, principalmente quando defendia os interesses da educação.
O Comitê sauda o prezado colega Itapuan Bôtto Targino, desejando-lhe realizações de sucesso na Academia Paraibana de Letras.

IFPB concede título de Professor Honoris Causa ao educador Itapuan Bôtto Targino

24/09/2015 às 09h53

IFPB concede título de Professor Honoris Causa ao educador Itapuan Bôtto Targino


IFPB concede título de Professor Honoris Causa ao educador Itapuan Bôtto Targino
"Feliz é a instituição que reconhece a sua história” a frase do reitor do IFPB Nicácio Lopes deu o tom da solenidade que marcou nesta quarta-feira os 106 anos do Instituto Federal da Paraíba e 140 anos de nascimento do educador Coriolano de Medeiros. Um dos pontos altos do evento foi a outorga do título de Professor Honoris Causa ao ex-diretor e acadêmico da Academia Paraibana de Letras Itapuan Bôtto Targino.
Inicialmente houve a inauguração da Galeria de ex-dirigentes da Instituição no prédio da Casa Rosada que a partir de agora passa a se chamar edifício Coriolano de Medeiros. Em nome da família do homenageado, Sérgio Rolim Mendonça disse que seu avô foi um exemplo para as futuras gerações. Para o ex-deputado Ramalho Leite e membro da APL, Coriolano foi um dos inspiradores da educação profissional. A solenidade foi embalada pelo Coral Bem-Viver sob a regência da professora Marinalva Ferreira.
Em seguida houve o lançamento do Portal de Periódicos e Repositório Digital do IFPB, dois sistemas de armazenamento e divulgação das produções acadêmico-científica da Instituição. As ferramentas mostram o compromisso com a modernização e valorização do conhecimento. Também houve o lançamento de revista comemorativa e de livros publicados por integrantes da comunidade acadêmica.
Um dos pontos altos das comemorações foi a sessão conjunta entre o IFPB e a Academia Paraibana de Letras, ato prestigiado por autoridades dos meios educacional, politico e empresarial da Paraíba. O presidente da APL, Damião Ramos Cavalcanti, enalteceu a parceria com o Instituto e lembrou “o ensino aqui representa uma expressão de liberdade”. Num discurso emocionado o reitor Nicácio disse “A nossa instituição é uma mãe que nos dá o pão físico que alimenta organicamente o corpo, mas, sobretudo o pão da transcendência, do exercício da cidadania, da transformação e emancipação”. A sessão foi encerrada com a entrega de comendas e títulos a instituições e parceiros do IFPB, e apresentação do Grupo de Sax do Instituto sob o comando do professor Draylton Siqueira.
Outro momento aguardado foi a outorga do título de Professor Honoris Causa ao ex-diretor da Escola Técnica Federal da Paraíba e acadêmico da APL, Itapuan Bôtto Targino. Em sua saudação a professora Ângela Bezerra de Castro lembrou a trajetória de vida e o exemplo de homem público que Itapuan representa.
“Este é o primeiro título que o IFPB confere e então me dá uma sensação de dever cumprido” disse o homenageado. Em seu discurso Itapuan Bôtto Targino destacou o crescimento do Instituto Federal “Vejo que houve continuidade administrativa, aqui se faz educação tecnológica com humanismo, fico honrado e agradecido pelo título aos atuais dirigentes na pessoa do magnífico reitor” finalizou.

Texto: Heranir Oliveira - Ascom/Reitoria
Fotos: Andréa Lima - campus Monteiro

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Comenda Nilo Peçanha

Nesta quarta-feira, dia 15 de dezembro de 2010, o professor Itapuan estara em Brasilia DF para receber, das mãos do Ministro da Educação, Fernando Haddad, a comenda Nilo Peçanha pelos serviços prestados ao ensino industrial brasileiro. O professor Itapuan falara em nome de todos os homenageados advindos de todos os estados da federação. Da Paraiba, tambem recebera a comenda, a professora Alaide Chianca, icone do ensino da lingua francesa no nosso estado. A solenidade ocorrera as 14hs no salão nobre do proprio Ministerio. Nilo Peçanha, quando presidente da republica, criou as primeiras escolas industriais no Brasil, a epoca, denominadas de Escolas de Aprendizes Artifices, motivo pelo qual a comenda leva seu nome. O professor Itapuan, alem dos serviços prestados ao ensino industrial, não so na diretoria da antiga Escola Tecnica Federal da Paraiba, hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFPB, mas tambem como supervisor das Escolas Tecnicas em nivel Federal em Brasilia DF, escreveu, recentemente, um livro intitulado "100 Anos do Ensino Industrial Brasileiro" onde relata toda sua experiência no setor e presta homenagem ao centenario deste tipo de educação no Brasil.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

100 Anos do Ensino Industrial no Brasil

O livro "100 Anos do Ensino Industrial no Brasil" foi lançado pelo professor Itapuan Bôtto Targino no auditorio do IFPB, antiga Escola Tecnica Federal da Paraiba, onde o professor foi diretor por quase 20 anos. O Reitor do IFPB, João Batista de Oliveira Silva, presidiu a solenidade onde a apresentação foi feita oralmente pela imortal Ângela Bezerra de Castro. A professora e amiga trabalhou ao lado do professor Itapuan na propria Escola Tecnica e falou aos presentes com a emoção de quem resgatava um tempo de convivência quase familiar. O prefacio do livro foi elaborado pelo ex-reitor da UFPB e imortal, Jose Jackson Carneiro de Carvalho e a contra-capa do gramatico e tambem imortal Evanildo Bechara. Ângela Bezerra de Castro foi autora das orelhas do livro.

Stênio Lopes a Arte do Bem - Fazer

Na noite da sexta-feira (06/11/2010), o professor e escritor Itapuan Bôtto Targino lançou a biografia “Stênio Lopes a Arte do Bem Fazer”. O livro com mais de 100 páginas relata a vida educacional e profissional do professor Stênio Lopes, ressaltando o seu empenho em disseminar ações de capacitação e formação profissional voltados para o setor industrial. O evento aconteceu no restaurante panorâmico da Federação das Indústrias da Paraíba – FIEP, com a presença de familiares e amigos do homenageado. Fruto de um trabalho de pesquisa densa sobre o histórico da vida de Stênio Lopes durante anos a fio, o professor Itapuan expôs em seu livro a grande importância não só para Campina Grande, mas para todo Estado da Paraíba dos ensinamentos do homem que esteve presente na vida educacional paraibana. “Conheci Stênio Lopes na década de 70 e em 2005 escrevi um livro sobre as 37 personalidades do Estado, dentre eles, Stênio, para quem dediquei 10 páginas, depois me veio a idéia de estender o projeto para uma coisa maior, o livro”, disse o professor Itapuan Bôtto Targino.

A paixão de Domingos de Azevedo pela música é tema do novo livro de Itapuan Bôtto Targino

O musicólogo paraibano Domingos de Azevêdo Ribeiro, pesquisador e um dos maiores incentivadores da música na Paraíba, é homenageado no novo livro do historiador Itapuan Bôtto Targino. Domingos de Azevêdo Ribeiro – A Paixão pela Música” (Ideia Editora) será lançado no próximo dia 23/09/2010 (quinta-feira), às 18h, no Auditório Gazzi de Sá, salão verde do Espaço Cultural, quando haverá também a posse dos novos membros da Academia Paraibana de Música (APM), fundada pelo homenageado.
Com prefácio do presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), Maurício Burity, e orelha do jornalista e pesquisador musical Ricardo Anísio – membro da Academia Paraibana de Música na cadeira 17, que tem como patrono Jackson do Pandeiro – o livro é oferecido a Domingos de Azevêdo Ribeiro na passagem do primeiro ano de seu falecimento.
O lançamento da obra tem o apoio da APM, Funesc e Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP).Além de mostrar a importância do musicólogo como propagador da música no Estado, Itapuan Bôtto Targino buscou conceituar música, suas origens e sua evolução; relatou os fatos que deram origem à Academia Paraibana de Música; dedicou um capítulo ao canto coral – atividade artística predileta do musicólogo –, e registrou a experiência como gestor cultural na presidência do Espaço Cultural, onde conviveu com Domingos de Azevêdo na direção do Centro de Pesquisa Musical José Siqueira.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dois Irmãos, um Mesmo Ideal

Lançamento do livro de Itapuan Boto Targino
O professor Itapuan Botto Targino lançou no último dia 03, às 18h00, na Fundação Casa de José Américo, o livro Dois Irmãos, um Mesmo Ideal, em que homenageia o seu irmão, Ubirajara Targino Botto, professor de Direito Internacional Público da Universidade Federal da Paraíba e que foi delegado do Brasil junto a Organização Internacional do Trabalho. O prefácio é de Juarez Macedo, “ orelhas” de Jacinto Medeiros e a apresentação da professora Maria das Graças Santiago.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Carinho da esposa Regina


Ao final do lançamento do livro o professor Itapuan tem o carinho da sua esposa Regina.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ademar Vidal e Raul de Góes- Personagens da História da Paraíba

Essa obra foi escrita pelo professor Itapuan por ocasião de sua posse como membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano - IHGP. Seu discurso foi redimensionado e acrescido da saudação panegírica do acadêmico Joacil de Britto Pereira, convertendo-se no livro ora mencionado. Os dois biogrados foram personalidades paraibanas de reconhecido valor intelectual onde o primeiro, Ademar Vidal, escritor, jurista e revolucionário de 1930, é o patrono da cadeira atualmente ocupada pelo professor Itapuan; o segundo, Raul de Góes, escritor e político, foi o seu primeiro ocupante.

ARQUIVO - Centro de Informação e de Difusão do Conhecimento

Nesse trabalho, o professor Itapuan, como pesquisador, identifica o arquivo como "locus" de representação social. A sua visão de arquivo é dinâmica, de idas e vindas do conhecimento, do tradicional ao virtual. No mundo pós-moderno, com o aparecimento de novas fontes processuias de acumulação de conhecimentos - CD-Room, DVD, internete, etc. - o arquivo tem o seu lugar virtual, permitindo uma ótica holística da informação acumulada universalmente.

Manual do Cerimonial

Nesse livro, o professor Itapuan Bôtto discorre de forma simples e direta sobre a atividade do Cerimonial em todos os seus aspectos. "Itapuan Bôtto Targino transferiu para o livro a experiência adquirida por quem já se viu obrigado a pilotar a máquina do poder público e por quem, por sua extraordinária formação acadêmica já compreendeu e desvendou os processos sociais com que se constrói a sociedade e se valorizam os grupos" (Maria Íris Teixeira de Freitas).

A Lição de Serafim Martinez

A Lição de Serafim Martinez é um exemplo de biografia que mistura a descrição de características do profissional e do homem cidadão que foi o sogro de Itapuan Bôtto, Serafim Rodriguez Martinez. Baiano de nascimento e paraibano de coração, Serafim foi um engenheiro civil que, além de ocupar os mais variados cargos técnicos, realmente deixou uma lição de vida para todos aqueles que com ele conviveram. O livro começou a ser escrito após a morte do biografado que ocorreu em 1º de janeiro de 1997 e foi finalizado e lançado em 2008.

Assim Eu Disse...

Em mais uma obra do memorialismo, Itapuan Bôtto Targino descreve com bastante zelo um resumo das biografias de vários paraibanos ilustres que fizeram parte de sua vida acadêmica, profissional e pessoal. Em Assim Eu disse o leitor poderá saber detalhes da vida de homens e mulheres que fizeram a história do Estado da Paraíba, tais como: Antônio Mariz, Walter Rabello Pessoa da Costa, Luzia Simões Bartolini, Daura Santiago Rangel, entre outros.

Município, Municipalismo e Descentralização

Em face do adiantado da hora e diante do grande número de oradores inscritos, declinei de discursar formalmente perante a Câmara Municipal de Remígio, quando do recebimento do Título de Cidadania. Ao aprofundar-me mais um pouco no tema escolhido, decidi transformar o discurso neste pequeno trabalho que ora faço publicar.

A Propósito de Educação

A Propósito de Educação, reúne uma série de pronunciamentos sobre diversos assuntos ligados à educação. Conhecedor de perto do seu senso público, da sua vontade de servir e de seus princípios filosóficos temos a certeza de que o seu presente trabalho não é apenas o registro das idéias de um grande educador, mas a real contribuição para o engrandecimento da educação em nosso estado (Jose Loureiro Lopes).

A Verdade de um Homem Público

Mercê da inteligência e talento do seu sobrinho, Bôtto de Menezes tem a sua memória rediviva e revivida em obra literária da melhor fidelidade à sua personalidade. Se nunca viesse a ser esquecido, porque viveu para não ser olvidado, embora sem preocupação com o seu destino póstero, o velho Bôtto merecia ter a sua vida reeditada para a memória da Paraíba, que não esquece os seus ídolos.

Preservacão do Patrimônio Ferroviário - As Estacões de Trem da Paraíba

A Paraíba Cresceu onde o trem parou, em Campina, em Alagoa Grande, em Itabaiana, em Souza, no entroncamento com o Ceará. A história econômica do Estado, levantada por Celso Mariz, desliza sobre esses trilhos. É só quando caminha, quando desencanta a onda viva de progresso descrita pelo trem e pelo livro maior, "Cidades e Homens". Nessa linha de bem-querer, Itapuan Bôtto acaba de lançar outra memória do trem, que vem se juntar à de Celso e ao grande painel do ciclo da cana-de-açucar, do "menino de engenho" - "Preservação do Patrimônio Ferroviário - as estações de trem da Paraíba".Itapuan advoga a proteção oficial para aquelas doces lembranças (Gonzaga Rodrigues).

Patrimônio Histórico da Paraíba

Como modesto pesquisador permaneci à frente do Instituto de Patrimônio Histórico do Estado da Paraíba, de 2000 a 2002. Durante este período fiz questão de acompanhar pessoalmente os trabalhos desenvolvidos pelo órgão em vários municípios paraibanos. Agora posso aquilatar o quanto representou tal desempenho em prol de preservação do patrimônio cultural do Estado.

Hilton Rocha: O Humanista

Itapuan continua intensificando suas atividades educativas, onde há sempre uma Paidéia, uma pedagogia da história e da cultura. Seus escritos presentificam personagens modelares da memória recente da vida nacional. Ninguém fica indiferente às suas lições de vida, de luta pela redignificação política desta nação (Raymundo Nonato Fernandes).

Anísio Teixeira: Educador do Século XX

Seus trabalhos sobre educação ainda hoje norteiam as melhores diretrizes do nosso ensino. Com o lançamento de EDUCAÇÃO E A CRISE BRASILEIRA (1956), focalizou nossas necessidades com grande acuidade. Talvez sua liderança reformista nessa área o tenha levado a ser cassado durante o regime militar. Anísio foi um homem comprometido com o progresso e bem-estar de seus cidadãos, com o porvir de sua pátria, como bem reconhece o autor neste seu livro. Era um empolgado pela problemática da educação brasileira. Detinha uma visão global dessa área. Não foi sem razão designado Conselheiro para o Ensino Superior na UNESCO, em Londres -1946/47(Luis Hugo Guimarães).

O centro histórico de São João do Rio do Peixe

Um breve estudo sobre o Centro Histórico de São João do Rio do Peixe, cidade do interior paraibano, cujo patrimônio foi reconstruído e devolvido para a população.